Forte dos Reis Magos tem reajuste no ingresso; moradores de Natal seguem com gratuidade

O Forte dos Reis Magos, um dos mais icônicos pontos turísticos e históricos de Natal, passará a cobrar R$ 10 pela entrada a partir de 1º de fevereiro de 2025. A decisão foi oficializada pela Fundação José Augusto em portaria publicada no Diário Oficial do Estado no último sábado (25). Desde janeiro de 2024, o valor cobrado era de R$ 5.

Apesar do reajuste, os moradores de Natal continuarão a ter acesso gratuito à atração, mediante apresentação de comprovante de residência. Segundo a Fundação, a cobrança tem como objetivo assegurar a sustentabilidade financeira, valorizar o patrimônio e garantir a manutenção e melhorias do espaço e de seus acervos.

Horários de visitação e datas de fechamento

O Forte dos Reis Magos continuará funcionando de terça a domingo, das 8h às 16h. Entretanto, permanecerá fechado nos feriados de Ano Novo (1º de janeiro), Natal (25 de dezembro) e durante os turnos das eleições.

Descontos e gratuidade

A nova portaria também detalha uma política de descontos para atrair mais visitantes:

Desconto de 30%: Disponível para pacotes adquiridos exclusivamente às quartas-feiras, em quantidade igual ou superior a mil ingressos, comprados por Entidades Sindicais de Classe representativas do segmento turístico.

Meia-entrada: Garantida para estudantes dos ensinos fundamental, médio, técnico e superior; professores; jovens de 15 a 29 anos inscritos no Cadastro Único; idosos a partir de 60 anos; crianças acima de 12 anos; pessoas com deficiência; e doadores de sangue e medula óssea, mediante comprovação.

Gratuidade: Guias de turismo cadastrados que acompanham visitantes e moradores de Natal também não pagarão ingresso.

História do Forte dos Reis Magos

Localizado na barra direita do Rio Potengi, ao lado da Ponte Newton Navarro, o Forte dos Reis Magos foi o marco inicial da cidade de Natal. Fundado em 25 de dezembro de 1599, teve sua construção iniciada em 6 de janeiro de 1598, dia de Reis, o que inspirou seu nome. A estrutura foi tombada pelo patrimônio histórico em 1949.

Administrado inicialmente pela Fundação José Augusto, o Forte passou para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2013, retornando à gestão do governo estadual em maio de 2017, por um período de cessão de 20 anos.

Com seu legado histórico e cultural, o Forte segue como um importante ponto de visitação, reunindo turistas e moradores que desejam se conectar com as raízes da capital potiguar.

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