Lelé Alves lança novo álbum “Plenitude” nesta quinta (2) no YouTube

A potiguar Lelé Alves, uma das raras mulheres no Brasil com trajetória consolidada na música New Age, lança nesta quinta-feira (2) seu mais novo álbum, “Plenitude”. O trabalho chega às plataformas digitais e ao canal Mudernage, no YouTube, marcando a data simbólica do Dia Internacional da Não-Violência e do nascimento de Mahatma Gandhi.

Gravado no estúdio Ícone-Mudernage, em Ponta Negra (Natal-RN), o disco reúne dez composições autorais que exploram a fusão entre sonoridades instrumentais, elementos do rock progressivo, o sopro do jazz e a atmosfera meditativa. A capa é assinada pelo jornalista e fotógrafo Flávio Rezende e também contará com audiodescrição, realizada pela Valoz Engenharia, tornando a experiência acessível para pessoas com deficiência visual.

Um caminho de introspecção

Além do som de sua guitarra, Lelé incorporou flautas, oboés e sintetizadores que criam texturas etéreas e reforçam o clima contemplativo. “É um disco de tranquilidade e equilíbrio. A proposta é oferecer ao ouvinte uma experiência introspectiva”, explica a artista.

Inspirada pela filosofia oriental e por vivências na Índia, a potiguar faz da música um instrumento de autoconhecimento, construindo uma linguagem única que conecta espiritualidade, experimentação sonora e sensibilidade artística.

Faixas do álbum

Entre as composições, destaque para “Morro do Careca”, homenagem ao cartão-postal natalense; “Virtudes”, com ares progressivos; “Porto”, mais animada e com balanço leve; e “Atmosfera”, que encerra o disco com flauta andina e percussões suaves.

O álbum foi contemplado pelo Edital de Fomento à Música nº 12/2024 – PNAB-RN, realizado pelo Governo do RN, via Fundação José Augusto, com recursos do Ministério da Cultura e do Sistema Nacional de Cultura.

Trajetória

Natural do bairro do Alecrim, em Natal, Lenilza Alves da Silva – a Lelé Alves – soma mais de cinco décadas de carreira. Seu primeiro espetáculo, Estrela D’Alva, foi em 1979, no Teatro Alberto Maranhão. Em 1982, conquistou projeção nacional ao chegar à final do Festival MPB Shell, da Rede Globo. Desde então, construiu uma discografia com oito álbuns, sendo seis independentes e dois lançados pela Polygram.